A Companhia Invencível: Estratégias para a Reinvenção Contínua e a Longevidade no Mercado Digital
- by Meryenn
o conceito de "A Companhia Invencível" oferece um roteiro para não apenas sobreviver, mas prosperar em um ambiente de constante mudança. Não se trata de evitar a disrupção, mas de provocá-la em si mesmo.
Read MoreValidação Rápida: Como Startups e Empresas Inovadoras Reduzem Riscos
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A validação rápida de hipóteses se tornou um pilar fundamental para minimizar riscos e acelerar o aprendizado. Confira em nosso artigo!
Read MoreO Segredo dos Produtos Viciantes: Como Transformar o Engajamento dos Seus Usuários.
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Você já se perguntou por que alguns produtos digitais se tornam parte indispensável da nossa rotina, enquanto outros são rapidamente esquecidos? O segredo reside na capacidade de criar hábitos. Para líderes de produto e empreendedores, entender como construir produtos que “fisgam” os usuários é fundamental para aumentar o engajamento, a retenção e, consequentemente, o valor econômico do negócio. Nir Eyal, em seu livro “Hooked”, desvenda esse mistério com o Modelo Hook. A Relação Direta entre Hábitos e Valor Econômico. Empresas que conseguem formar fortes hábitos de usuário desfrutam de múltiplos benefícios econômicos. O valor econômico de uma empresa está cada vez mais atrelado à força dos hábitos que ela consegue criar. Um produto que forma hábitos é, por definição, um produto que entrega valor de forma consistente, pois a repetição do uso valida a satisfação contínua da necessidade do usuário. Desvendando o Modelo Hook: Gatilho, Ação, Recompensa Variável e Investimento. O “Hook Model” descreve a interação do usuário com um produto como um ciclo de quatro fases interligadas que, quando bem executadas, levam à formação de hábitos: 1. Gatilho (Trigger). O gatilho é o elemento que inicia um comportamento, a “vela de ignição” do modelo. Existem dois tipos: 2. Ação (Action). Após o gatilho, segue-se a ação, que é o comportamento pretendido pelo designer. Para aumentar a probabilidade de o usuário realizar a ação, o design deve torná-la o mais fácil possível, ao mesmo tempo em que eleva a motivação do usuário. Pense em um botão “Comprar agora” que é intuitivo e visível. 3. Recompensa Variável (Variable Reward). O que distingue o “Hook” de um simples loop de feedback é a recompensa variável. Enquanto um feedback previsível não gera desejo, a variabilidade na recompensa multiplica o efeito, criando um estado de “caça frenética” e ativando as partes do cérebro associadas ao desejo. É como uma máquina caça-níqueis: a imprevisibilidade mantém o usuário engajado e voltando para mais. 4. Investimento (Investment). A fase final do ciclo é o investimento, onde o usuário realiza algum tipo de trabalho. Isso pode ser tempo, dados pessoais, criação de conteúdo ou qualquer esforço que adicione valor ao produto ou serviço para o próprio usuário. O investimento aumenta a probabilidade de o usuário passar novamente pelo ciclo do Hook, tornando o produto mais valioso para ele e reforçando o hábito.3 A Ciência por Trás do Engajamento Contínuo. Pesquisas demonstram que os níveis de dopamina no cérebro aumentam quando há a expectativa de uma recompensa, e a introdução de variabilidade nessa recompensa intensifica significativamente esse efeito, criando um estado de desejo e busca. Essa compreensão da neurociência é fundamental para o design de produtos que se tornam parte integrante da vida dos usuários. O Modelo Hook oferece um framework prático para designers de UX/UI criarem interfaces e fluxos que não são apenas intuitivos, mas também psicologicamente engajadores. Isso vai além da usabilidade básica, focando na criação de experiências que geram lealdade e retenção de longo prazo. Considerações Éticas: Uma Superpotência com Responsabilidade. Apesar do poder do “Hook Model” para criar produtos de sucesso, é crucial abordar a moralidade de manipular o comportamento humano. Essa capacidade de “fisgar” usuários é uma “superpotência” que carrega uma responsabilidade significativa. O mesmo mecanismo que pode gerar engajamento positivo em aplicativos de bem-estar, por exemplo, pode ser utilizado para fins manipuladores. Para líderes e designers, isso implica integrar considerações éticas no processo de design de produtos. É imperativo garantir que o poder de formação de hábitos seja empregado para o bem-estar do usuário e da sociedade, e não apenas para o aumento de métricas de engajamento. Essa abordagem se alinha perfeitamente com o princípio do Human-Centered Design (HCD) , que prioriza as necessidades reais e o bem-estar das pessoas. Construa Produtos que Seus Clientes Amam e Usam. O Modelo Hook oferece um roteiro claro para construir produtos digitais que cativam e retêm usuários. Ao aplicar esses princípios de forma estratégica e ética, sua empresa pode transformar o engajamento em um motor de crescimento sustentável. Quer que seus usuários não consigam viver sem seu produto? Descubra como aplicar os princípios de ‘Hooked’ no seu design. Fale com a Futura UX sobre como podemos ajudar a criar experiências que geram engajamento e fidelidade duradoura. Referências: Livro : Nir Eyal: Hooked. Como desenvolver produtos e serviços que criam hábitos.
Read MoreOs tipos de inovação além da tecnológica.
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Em um mercado saturado e em constante mudança, inovar é essencial. No entanto, muitos líderes e empreendedores limitam sua visão de inovação ao desenvolvimento de novos produtos, ou ainda, apenas a relacionando a tecnologia. Afinal, o que é inovação? Você provavelmente já se pegou pensando no que realmente significa “inovar”? Essa palavra tão comum, mas que muitas vezes escapa de uma definição clara. Para trazer luz a essa questão, o Manual de Oslo nos oferece uma definição essencial, sendo a inovação: a implementação de um produto novo ou significativamente aprimorado (bem ou serviço), um processo novo, um novo método de marketing ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas. É importante ainda estar atento aos seguintes pontos-chave dessa definição, para que haja inovação: O Manual de Oslo vai além da ideia de inovação puramente tecnológica, abrindo um leque de possibilidades. Ele nos apresenta os seguintes tipos de inovação: A Evolução do Pensamento sobre Inovação: Do Manual de Oslo ao modelo de Keeley O Manual de Oslo, publicado pela primeira vez em 1992 pela OCDE, nasceu da necessidade de uniformizar e refinar a forma como países mediam e compreendiam a inovação em suas economias. Ele nos deu uma base definindo inovação não apenas como uma ideia, mas como uma implementação bem-sucedida de algo novo ou significativamente aprimorado, seja um produto, processo, método de marketing ou organizacional. Essa abordagem pragmática estabeleceu um padrão global para a coleta de dados e análise da capacidade inovadora das empresas e nações. Décadas depois, em 2013, Larry Keeley, com seu livro “Os 10 Tipos de Inovação”, nos apresentou um mapa ainda mais detalhado e acessível para navegar no universo da inovação. Embora Keeley não cite explicitamente o Manual de Oslo como uma influência direta para sua tipologia, suas ideias convergem de forma notável. Ambos os trabalhos compartilham a premissa de que a inovação vai muito além da tecnologia. Keeley expande essa visão, categorizando a inovação em dez áreas distintas, que vão desde o lucro até a cadeia de suprimentos, passando por processos e ofertas de produtos , oferecendo um arcabouço prático e inspirador para que empresas de todos os portes possam identificar, desenvolver e implementar suas próprias estratégias inovadoras, muitas vezes encontrando um terreno fértil nas definições e nos princípios estabelecidos pelo Manual de Oslo. Desmistificando a Inovação: O Framework de Larry Keeley. O framework “The Ten Types of Innovation” de Larry Keeley é uma ferramenta poderosa que organiza a inovação em três categorias principais, desmistificando a ideia de que inovar é apenas criar algo novo: Essa estrutura permite que você analise e planeje suas iniciativas de inovação de forma holística, indo além do foco exclusivo no produto. Para times e profissionais que trabalham focados na melhoria da experiência de uso do produto (UX), reparem que, embora exista uma categoria que fale especificamente sobre experiência, todos os 10 níveis abordados atuam na experiência de alguma forma, seja no valor percebido do negócio, na usabilidade, funcionalidades, interação, distribuição, etc., se tornando uma referência interessante para quando se cria novos produtos e serviços. Por Que Focar Exclusivamente na Inovação de Produto é um Risco?. Focar apenas na inovação de produto torna sua empresa vulnerável. Concorrentes podem replicar suas funcionalidades ou superá-las rapidamente. A verdadeira vantagem competitiva surge quando você inova em múltiplas dimensões do seu negócio. Isso cria barreiras de entrada significativamente mais altas e um ecossistema de valor que é muito mais difícil de copiar. A inovação multidimensional pode gerar vantagens competitivas muito mais duradouras e difíceis de copiar. Se uma empresa foca apenas na inovação de produto, ela se torna vulnerável a concorrentes que inovam em outras dimensões, como o modelo de entrega ou a experiência do cliente. Exemplos Práticos: Inovando em Todas as Dimensões. Vamos explorar como cada tipo de inovação pode ser aplicado em contextos de startups e empresas digitais: Como Estruturar e Implementar uma Estratégia de Inovação Multidimensional. A implementação de uma estratégia de inovação multidimensional, que abrange os 10 tipos de inovação, exige uma abordagem estruturada e validada. A expertise em estruturação de modelos de negócio e o apoio ao empreendedorismo corporativo são cruciais para garantir a viabilidade e sustentabilidade das iniciativas inovadoras. Metodologias como o Design Thinking são fundamentais para aprofundar o entendimento das dores dos usuários e, a partir daí, encontrar soluções verdadeiramente inovadoras. Além disso, a aplicação de abordagens como a Análise “As Is / To Be”, Design Sprints permite às empresas identificar desafios atuais, projetar um futuro mais eficiente e construir um plano estratégico claro para a evolução de seus produtos e serviços. Sua Próxima Alavanca de Crescimento Está Além do Óbvio. Não limite o potencial de crescimento da sua startup ou empresa. Ao pensar quais tipos possíveis de inovação você pode explorar para seu produto ou serviço, você descobre novas alavancas para criar valor, diferenciar-se e construir uma posição competitiva de mercado. Sua estratégia de inovação está completa? Agende uma sessão estratégica com a Futura UX para mapear seu próximo movimento inovador! Referencias OCDE: Manual de OsloLivro: Larry Keeley: 10 tipos de inovação.Post: Bruno Machado: Os 10 tipos de inovação e a atitude para executar e gerar valor
Read MoreComo UX Transforma Promessas em Lucros Reais.
- by Meryenn
Sua proposta de valor é irresistível? No cenário competitivo dos produtos digitais, a sua proposta de valor é mais do que um slogan; ela é a promessa central que define o seu negócio. Para líderes e empreendedores, entender e otimizar essa promessa é crucial
Read MoreBusiness Model Canvas e Design de Serviços: cresça com propósito.
- by Meryenn
Descubra a poderosa integração entre o Business Model Canvas e o Design de Serviços Estratégico. Transforme seu negócio, inove com foco no cliente e crie experiências inesquecíveis. No universo dos negócios de hoje, muitas empresas se deparam com um dilema persistente: como transformar grandes ideias em resultados concretos? A distância entre uma estratégia brilhante no papel e a experiência real que se entrega ao cliente pode parecer um abismo. Felizmente, essa lacuna pode ser transposta quando ferramentas como o Business Model Canvas se encontram com a força transformadora do Design de Serviços de forma estratégica. É nessa integração que a verdadeira inovação acontece, moldando um futuro onde estratégia e experiência caminham de mãos dadas. Business Model Canvas: O mapa da sua visão estratégica. Pense no Business Model Canvas (BMC) como o mapa estratégico da sua organização. Essa ferramenta visual permite que você defina e visualize de forma clara os pilares do seu negócio: quem são seus clientes, qual valor você entrega a eles, como isso se traduz em receita e quais recursos e atividades são essenciais para operar. Mais do que um diagrama estático, o BMC é um convite à reflexão sobre a arquitetura fundamental da sua empresa, revelando as conexões entre seus elementos mais cruciais e as apostas que direcionam seu crescimento. Ele é o ponto de partida para qualquer decisão estratégica. Design de Serviços Estratégico: da estratégia à experiência concreta. É aqui que o Design de Serviços Estratégico entra em cena, atuando como a ponte vital entre a visão estratégica e a realidade vivenciada pelo cliente. Essa abordagem unificada não apenas projeta serviços que são úteis e desejáveis, mas também garante que eles estejam profundamente alinhados aos objetivos de negócio e às tendências futuras. O Design de Serviços Estratégico pega a Proposta de Valor do seu BMC e a desdobra em jornadas significativas, mapeando cada ponto de contato e interação. Ele otimiza a forma como seu serviço é entregue, garantindo que a experiência prometida se materialize de forma fluida e memorável, ao mesmo tempo em que prevê e molda o futuro da sua oferta no mercado. Esta disciplina é a força que impulsiona a inovação orientada pelo design, garantindo que o negócio não apenas opere bem hoje, mas esteja preparado para os desafios de amanhã. Design que gera valor. A importância dessa abordagem é sublinhada por dados concretos. Um estudo da McKinsey, “The Business Value of Design“, destaca um ponto importante: “Empresas que adotam uma abordagem de design centrada no usuário, que envolve a compreensão profunda das necessidades dos usuários em seus próprios ambientes, tendem a ter um desempenho financeiro superior.” Essa afirmação demonstra que o design focado nas pessoas não é apenas uma questão de boa prática, mas um pilar estratégico para o crescimento e a rentabilidade do negócio. Empresas que priorizam a experiência completa do usuário, quebrando barreiras internas e encarando o design como uma questão de alta gerência, colhem recompensas financeiras tangíveis. No artigo ainda se discute como os melhores designers aumentam suas receitas e retornos aos acionistas quase duas vezes mais rápido que seus colegas do setor. Ressalta-se ainda, na mesma pesquisa, que empresas que abraçam a experiência completa do usuário, quebram as barreiras internas entre o design físico, o digital e o de serviços, sendo que a importância da centralidade no usuário exige uma visão ampla de onde o design pode fazer a diferença: Na prática, isso geralmente significa mapear a jornada do cliente (pontos problemáticos e potenciais fontes de satisfação) em vez de começar com especificações técnicas do tipo “copiar e colar” do produto anterior. Essa abordagem de design exige insights sólidos sobre o cliente, coletados em primeira mão por meio da observação e, mais importante, da compreensão das necessidades subjacentes de potenciais usuários em seus próprios ambientes. O desafio da fragmentação e a solução da sinergia. Muitas organizações ainda operam em silos, onde o planejamento estratégico, o desenvolvimento de produtos e a experiência do cliente são tratados como frentes isoladas. Essa fragmentação gera ineficiências e, o mais importante, um desalinhamento que é percebido e sentido diretamente pelo cliente. De que adianta ter um Business Model Canvas brilhante se a experiência de serviço não consegue concretizá-lo ou se o design não for estratégico o suficiente para prever as mudanças do mercado? A desconexão pode sabotar até a mais promissora das propostas de valor. A solução está na integração inteligente. O Business Model Canvas oferece o “porquê” e o “para quê” do negócio, orientando os esforços de design. O Design de Serviços Estratégico, por sua vez, valida e refina as premissas do BMC na prática. Por meio de pesquisa com usuários e prototipagem, ele assegura que a proposta de valor seja não apenas viável, mas profundamente desejável e eficaz na entrega. Essa abordagem conjunta permite um ciclo contínuo de inovação, onde o BMC fornece a estrutura, e o Design de Serviços Estratégico garante que essa estrutura se traduza em experiências excelentes e um posicionamento futuro robusto. Uma empresa que adota essa sinergia não apenas define seu modelo de negócio, mas o constrói e o adapta continuamente, garantindo relevância e crescimento. Seu convite à transformação com propósito. Em um cenário empresarial cada vez mais complexo, a verdadeira vantagem não está em qual ferramenta isolada sua empresa utiliza, mas em como você as integra para criar um sistema unificado de valor. O Business Model Canvas e o Design de Serviços Estratégico não são apenas partes de um arsenal corporativo; eles são pilares essenciais de uma filosofia que, quando aplicada em conjunto, capacita sua organização a ir além da mera entrega de produtos ou serviços. Ela permite reinventar o próprio significado de sucesso, impulsionando a inovação com um propósito claro e uma execução impecável. Você está pronto para orquestrar essa poderosa integração e liderar o futuro do seu setor? Como a Futura UX pode ajudar seu negócio Na Futura UX, acreditamos que a inovação e o crescimento são alcançados conectando estratégia, usabilidade e design. Nossos serviços são desenhados para transformar desafios complexos em soluções simples
Read MoreTorne seu produto mais intuitivo com princípios de usabilidade.
- by Meryenn
Você sente que seu produto poderia ser mais intuitivo, mas não sabe por onde começar? A resposta está na usabilidade — ou melhor, na forma como ela é avaliada e aplicada no design de produtos. Se você já ouviu falar sobre as heurísticas de Nielsen ou os princípios de usabilidade, mas ainda não entendeu a diferença ou como usá-los, hoje é o dia em que tudo vai fazer sentido. Este conteúdo é para você, que quer criar experiências mais intuitivas, funcionais e memoráveis — seja em um app, uma plataforma, um totem interativo ou até mesmo um caixa eletrônico. Neste artigo, você entender: Primeiro: O que é Usabilidade? Usabilidade é a qualidade de algo ser fácil de aprender, eficiente de usar, agradável e sem erros. E quando falamos em avaliar a usabilidade, duas ferramentas fundamentais se destacam: Esses dois conceitos se complementam e ajudam a guiar a criação de produtos mais eficientes, intuitivos e encantadores. Além disso, usabilidade e utilidade são qualidades diferentes, mas igualmente importantes. Utilidade ou Usabilidade? Se algo é fácil de usar, mas não é algo que você deseja, você não usará.Também não importa se o produto é algo capaz de realizar uma tarefa, mas tem sua interface de uso muito complexa, difícil de usar, você não usará. Sendo assim, temos ainda as seguintes definições: Os 5 Atributos de Usabilidade de Nielsen. (O que um produto precisa ter para funcionar bem) Esses princípios explicam as qualidades que um produto deve ter para ser considerado usável. Pense neles como os objetivos finais: As 10 Heurísticas de Usabilidade (Como você identifica e corrige problemas de uso) De forma geral, uma heurística é conhecida como um comportamento padrão de realizar algo, como algo que você já está tão habituado a realizar que já o faz de forma automática, sem pensar no passo a passo dessa atividade. As heurísticas de usabilidade são regras práticas para avaliar interfaces baseadas no comportamento padrão de uso de interfaces. Elas servem como uma checklist para identificar problemas de usabilidade em testes ou análises de especialista: Como aplicar tudo isso? Documente os achados, proponha correções e meça os ganhos (tempo, conversão, satisfação). Quer criar um produto mais eficiente? Comece pela experiência. A verdade é simples: ninguém volta a usar algo que frustra. Avaliar a usabilidade do seu produto é como fazer uma revisão detalhada antes de colocá-lo na estrada: evita falhas, melhora o desempenho e garante uma jornada tranquila para o usuário. Usabilidade não é um detalhe — é o que separa um produto usado de um produto esquecido. E agora você tem em mãos as ferramentas para avaliar e melhorar sua solução de forma prática e estratégica. Na Futura UX, aplicamos essas avaliações com profundidade, além de várias outras : Referências para se aprofundar: Nielsen Norman Group. “Introdução à Usabilidade” Nielsen Norman Group. “10 Usability Heuristics for User Interface Design.” Futura UX: Seu produto é simples de usar?
Read MoreSeu produto é simples de usar?
- by Meryenn
Tornar algo simples é mais complexo do que parece. Não foi falta de vontade. Nem de investimento. A startup havia contratado uma equipe de tecnologia de ponta, designers premiados e um time de marketing afiado. O produto? Uma plataforma para facilitar a rotina de pequenos comércios. Na teoria, tudo estava perfeito. Na prática, os usuários desistiam no segundo clique. Não conseguiam encontrar as funções básicas, sentiam-se frustrados e culpavam a si mesmos. Mas o problema nunca foi o usuário. Era o produto. Essa história não é exceção. É recorrente. Afinal, a verdadeira inovação não está apenas em funcionalidades novas, mas em tornar a experiência simples, fluida e intuitiva. Usabilidade não é um acessório: é peça central da experiência. Se o usuário trava, a jornada está quebrada. Muitas falhas de adesão acontecem porque os produtos não consideram o fluxo mental do usuário. Em outras palavras, o usuário não pensa como uma empresa. E quando se vê diante de uma interface que fala outra língua, desiste. Mapear jornadas é mais do que desenhar fluxogramas. É entender contextos de uso, estados emocionais, barreiras cognitivas. Estamos numa era em que o emocional e o funcional se fundem. Ou seja, a jornada tem que ser coerente, mas também prazerosa. Jornadas fragmentadas, experiências frustradas. Um dos maiores erros no desenho de serviços digitais é tratar os pontos de contato como peças isoladas. Uma landing page criada por marketing, um aplicativo projetado por UX, um atendimento treinado por RH — cada um em seu silo. O resultado? O usuário se perde, a experiência se quebra. Contudo, o comportamento atual dos usuários exige exatamente o oposto: presença e fluidez em múltiplos canais. Ele pode começar no Instagram, tirar dúvidas no WhatsApp, concluir uma ação no aplicativo e buscar suporte por e-mail — e espera que tudo isso funcione de maneira conectada e coerente. Por isso, o desafio não é evitar a multiplicidade de canais, mas orquestrar essas interações em jornadas bem mapeadas e integradas. Como aponta o artigo da McKinsey Reinventing the digital customer experience, empresas que desenvolvem estratégias omnichannel com foco em consistência aumentam a receita de 5 a 15% e melhoram a eficiência operacional em até 7%. Isso ocorre porque uma jornada conectada reduz retrabalho, necessidade de suporte e taxas de abandono. Criar jornadas eficazes, mesmo quando múltiplas, é um trabalho sistêmico. Exige a colaboração entre design, negócios e tecnologia — com o usuário no centro, não como ponto de chegada, mas como ponto de partida. Usabilidade não é intuitiva por acaso. É comum ouvir que um bom produto é intuitivo. Mas “intuitivo” só é alcançado por meio de mapeamentos de necessidades reais, muito teste, revisão e escuta. Mesmo soluções desenhadas por especialistas têm falhas de compreensão que só emergem em testes com usuários reais. Criar usabilidade é um trabalho investigativo. O designer se torna um tradutor entre sistemas e pessoas. Por isso, ferramentas como testes heurísticos de usabilidade, mapeamento de jornadas de usuário, facilitação de ideações, técnicas de ux research, e prototipagem rápida são essenciais. O que parece simples por fora carrega uma enorme complexidade por dentro. E isso é resultado de método. Entendendo a usabilidade. De forma simples, poderia ser dito que algo ter uma boa usabilidade é ser algo fácil de usar, mas na prática vai além disso. Oficialmente, segundo a ISO 9241–11 (1998): Usabilidade é a eficiência, eficácia e satisfação com a qual os públicos do produto alcançam objetivos em um determinado ambiente. Temos ainda Jakob Nielsen, que diz: Usabilidade é um atributo de qualidade que avalia a facilidade de uso das interfaces de usuário. O termo “usabilidade” também se refere a métodos para melhorar a facilidade de uso durante o processo de design. Nielsen possui suas conhecidas Heurísticas de Usabilidade, que guiam um dos tipos de avaliações de usabilidade mais conhecidos para identificar falhas e guiar a criação de bons UIs design, e fala de 5 atributos de qualidade que definem a usabilidade, são eles: Como construir algo fácil de se usar? Para construir produtos ou serviços fáceis de usar, existem alguns caminhos. Primeiramente, como vimos, ter formas de buscar saber as reais necessidades do usuário e ainda assim estar alinhado com os objetivos do negócio. Existe uma gama considerável de métodos para se alcançar esta intenção: pesquisas em profundidade, entrevistas qualificadas, personas (ou protopersonas) bem definidas e que evoluam com o produto, jornadas de usuário bem mapeadas e descritas, criação de design de interfaces de usuário alinhadas a princípios e heurísticas de usabilidade, e em geral, uma equipe ou consultoria com fundamentos fortes em UX Research, garantem um desenvolvimento mais rápido e com menos necessidade de refação, o que significa em outras palavras, menos custo ao final do projeto. Além disso, princípios simples de projeto, como ter claro as metas que seus usuários devem alcançar, o que devem fazer para atingir a meta, como costumam se sentir ao realizar as tarefas, e o que eles imaginam que deve acontecer ao realizar a tarefa ou utilizar o produto, facilitam e conduzem potencialmente as chances de sucesso do seu projeto. Quando a solução complica, o problema volta. Ao buscar inovar, muitas equipes acabam sobrecarregando o produto. São incluídas dezenas de funcionalidades sem perguntar: o que o usuário realmente precisa? A solução mais eficaz muitas vezes não é a mais robusta, ou complexa, mas a mais focada, alinhada com as necessidades do usuário. Isso exige priorização, escuta ativa e clareza de proposta de valor. A complexidade costuma estar nos problemas, nunca na experiência. Quando a escuta ativa é incorporada desde o início, o resultado é mais alinhado e funcional. Usabilidade responsiva é aquela que evolui com o uso. Que se adapta, que coleta dados reais e que trata feedback como ouro. É uma usabilidade viva. E isso exige um mindset iterativo e centrado em experiência. Simplicidade é diferencial competitivo. Produtos que facilitam a vida são lembrados. Segundo a MIT Technology Review, empresas que colocam a necessidade do usuário e a sua experiência no centro têm maior retenção e engajamento. Simplicidade reduz fricção, economiza tempo,
Read MoreDescomplique: crie valor com design de serviços.
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Começar pelo que é próximo: experiências digitais que encantam. Em um mundo onde aplicativos são baixados e deletados em minutos, criar uma experiência digital que permaneça é tarefa complexa — mas possível. Vamos tomar como exemplo uma solução digital voltada para agricultores familiares e pequenos produtores rurais. Com a necessidade de facilitar a conexão entre cooperativas e consumidores, a plataforma pode promover a comercialização direta de produtos do campo. Sua jornada de uso deve dar atenção às realidades rurais, oferecendo uma experiência intuitiva e acessível mesmo em regiões com conectividade limitada. O design da interface deve ser simples e funcional para facilitar as transações de compra e venda, ampliando o acesso a novos mercados. Para garantir assertividade e relevância, o projeto deve envolver pesquisas em profundidade, oficinas de co-criação com os próprios agricultores, permitindo que as soluções digitais se moldem a partir de suas vivências, necessidades e formas de trabalhar. O valor de observar quem realmente usa. Um pequeno município da Finlândia enfrentava um desafio comum: como promover a transição para fontes de energia renovável em pequenas propriedades agrícolas. O projeto FarmEnergy foi criado para apoiar agricultores na adoção de tecnologias sustentáveis, com foco em soluções práticas e acessíveis. O projeto FarmEnergy, desenvolvido pela Universidade XAMK, visou apoiar pequenos agricultores finlandeses na adoção de soluções de energia renovável. Enfrentando desafios como o custo e a complexidade das tecnologias, o projeto focou em simplificar o uso dessas fontes de energia nas propriedades rurais. Através de uma abordagem de design de serviços, a equipe trabalhou para tornar as soluções mais acessíveis e práticas para o contexto dos agricultores, considerando as condições reais de trabalho e as limitações de infraestrutura no campo. Em vez de criar soluções digitais complexas, o projeto se concentrou em traduzir o conhecimento técnico sobre energia renovável em informações simples e de fácil compreensão para os agricultores. Isso garantiu que as soluções propostas fossem viáveis, sem sobrecarregar os usuários com complexidade desnecessária. O foco foi adaptar as tecnologias às condições do campo, permitindo que os agricultores pudessem utilizar energias renováveis de forma mais autônoma e eficiente. O sucesso do projeto FarmEnergy reflete a força do design de serviços ao criar soluções sustentáveis e intuitivas, com um foco total no usuário. Ao garantir que as soluções fossem práticas e de fácil implementação no dia a dia dos agricultores, o projeto demonstrou como o design de serviços pode contribuir para a inovação em contextos desafiadores, sem depender de abordagens tecnológicas excessivamente complexas. A força do projeto da XAMK não veio de uma grande verba ou tecnologia avançada. Veio do uso bem orientado de ferramentas simples. Com o apoio da plataforma Service Design Tools, os envolvidos criaram mapas de empatia, fluxos e protótipos de baixa fidelidade, validados rapidamente com usuários reais. Para organizações brasileiras, essa lógica pode ser aplicada tanto em apps quanto em sistemas internos, portais públicos ou plataformas de atendimento. A chave está em escutar antes de propor. Essa mesma abordagem centrada em pessoas pode (e deve) ser aplicada aqui. Existem projetos levando o design de serviços para o agronegócio, como mapear jornadas reais de produtores, integração de sensores ao cotidiano com uma interface pensada para funcionar offline, com linguagem visual e alarmes intuitivos. O resultado é um serviço que respeita o ritmo do campo e melhora a produtividade sem exigir letramento digital elevado. Ferramentas simples como mapa de jornada e testes de campo iterativos são essenciais para alcançar essa adequação. Ferramentas simples, impacto real. A sensação de fluidez ao usar um serviço digital raramente é fruto do acaso. Normalmente, ela nasce da aplicação cuidadosa de ferramentas como blueprint de serviço, personas vivas (em vez de genéricas) e workshops colaborativos. Segundo o livro This is Service Design Doing, quando essas ferramentas são aplicadas de forma acessível e visual, até equipes não familiarizadas com design conseguem se engajar — o que gera alinhamento e consistência em toda a entrega. Na prática, isso significa mapear não só o que o usuário faz, mas o que ele sente, pensa e precisa. Significa, também, envolver múltiplos setores na solução, evitando silos. E significa transformar atritos em oportunidades, algo que a Futura UX faz ao redesenhar jornadas digitais para startups, hubs e empresas públicas. Mesmo com pouco recurso, ferramentas como service blueprints, personas compostas e mapas de jornada podem transformar a entrega digital. O uso de personas, por exemplo, pode ser essencial para entender os diferentes perfis de produtores rurais e suas necessidades em termos de conectividade e usabilidade. Isso permite criar uma jornada de compra, venda, uso e pós uso simplificada, com recursos intuitivos e um design de interface que se adapte ao campo. Ferramentas que funcionam — mesmo em contextos complexos. Blueprint de serviço, customer journey maps, sessões de cocriação e testes de usabilidade são ferramentas testadas e aprovadas por governos, universidades e empresas do mundo todo. O segredo está na combinação. De acordo com a Interaction Design Foundation, o uso de múltiplas abordagens permite visualizar camadas invisíveis da experiência: backstage operacional, expectativas emocionais e interações-chave. Na Futura UX, utilizamos essas ferramentas em conjunto com técnicas de facilitação para transformar reuniões em descobertas. Isso gera protótipos mais aderentes à realidade, além de insights acionáveis que podem ser aplicados imediatamente por equipes de produto, marketing ou TI. O que poderia mudar se você começasse com o usuário? Criar experiências digitais memoráveis não exige grandes orçamentos, mas sim a decisão de começar com o que se tem: tempo para escutar, ferramentas simples para visualizar e coragem para prototipar com quem usa. Na Futura UX, essas práticas são o coração do nosso trabalho. Ajudamos nossos clientes a olhar seus serviços por outra perspectiva — a do usuário — e a redesenhar suas jornadas com foco em clareza, fluidez e confiança. Se o seu serviço digital está travando, sendo mal compreendido ou subutilizado, talvez o problema não esteja no sistema, mas na forma como ele conversa com as pessoas. Quer descobrir onde está o ruído? Podemos ajudar. Ao priorizar a experiência e utilizar ferramentas simples de
Read MoreO Futuro é digital e humano: a IA empática.
- by Meryenn
Você abre o Spotify. Ele sugere uma playlist com músicas que você ama, embora nunca as tenha buscado. No mesmo dia, pede um delivery no iFood — que te recomenda exatamente o prato que você costuma pedir quando está estressado, numa sexta-feira à noite. Parece que esses aplicativos “sabem” como você se sente. Mas será que sabem mesmo?
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